Costuma dizer-se que o algodão não engana, mas em questões etárias, quem não engana mesmo são as mãos. Elas são um dos maiores indicadores de idade e nem sempre lhes damos a devida atenção.

Quantos cremes de mãos tens espalhados por aí, perdidos no fundo de uma mala ou de uma gaveta? A resposta da maioria será provavelmente "vários", até porque é um presente bastante comum. Então e quantas vezes por semana dás uso a um deles? Pois.

"Então, mas eu passo creme de corpo com as mãos, já ficam hidratadas que chegue!". Pois. Não, não ficam. Não chega.

As mãos (e o mesmo vale para pés) são áreas extremamente sensíveis e, por não terem glândulas sebáceas, dependam de hidratação externa. Além disso, estão todos os dias expostas a milhões de agressões, que fazem com que a pele perca elasticidade e causam as indesejadas manchas.

Como escolher um bom hidratante? Para mim, seguindo quatro pontos essenciais:

 Bons ingredientes

 Textura não oleosa

 Proteção solar (mínimo SPF 15)

 Cheirinho bom

Gosto muito de cremes com ureia, porque sinto de facto que os resultados são visíveis. Depois, é importante também que a textura não seja oleosa (ninguém aguenta mãos de manteiga durante horas!) e proteção solar (este requisito dispensa explicações). Por fim, se cheirar bem, estou sempre com vontade de reaplicar, o que ajuda muito a não esquecer!

Vá, toca a correr atrás dos hidratantes de mãos perdidos! Os que não tiverem proteção solar podem ser usados à noite, antes de dormir.

Ah! E o/a marido/esposa ou namorado/a ou amigo/a que lave a loiça! Toda a gente sabe que isso é péeessimo para as nossas mãos